sábado, 27 de março de 2010

Ipê amarelo



Este lindo poema foi minha amiga Zê quem me passou! Amei!


O ipê amarelo, na primavera,
atinge o auge de sua florada...
só uma vez por ano
e somente por alguns dias,
as flores desabrocham em dourados cachos.
Um auge tão intenso quanto efêmero...
mas que vale a pena!
Assim também são certas paixões humanas:
intensas e efêmeras...
mas vale a pena vivê-las!
Inesquecíveis como a florada dos ipês...
(Oriza Martins)

sábado, 13 de março de 2010

Petus


O gato malhado e a andorinha sinhá

Na história há um gato malhado de quem ninguém gostava. Ele era malvado e egoísta. Gostava de assustar os outros, sentir-se dono do mundo. Um dia, só para testar sua fama, resolveu ver o medo que os outros tinham dele. Mal o gato apareceu, o pato Preto nadou rápido para o outro lado do lago e as galinhas esconderam os pintinhos para que não fossem vistos pelo malvadão. O gato malhado ficava muito feliz ao ver o medo que incutia nos demais.

Mas, sem que ele esperasse, um dia surge diante dos seus olhos uma andorinha muito alegre – a andorinha Sinhá. O gato ficou intrigado. Imediatamente perguntou por que ela não fez como os outros. Por que não fugiu? A resposta foi desconcertante. A bela andorinha disse que não tinha medo dele. Na verdade, disse mais. Disse que ele não sabia voar, além de ser tolo e feio. O gato ficou furioso. Como alguém tinha a ousadia de chamá-lo de feio? Logo ele, o mais bonito animal da floresta.

O tempo passou. E não é que o gato mau, de feios olhos pardos, de escura fama de maldade, num dia de primavera, descobre que está apaixonado pela andorinha Sinhá e é correspondido?

O caso de amor na floresta é acompanhado por todos os animais. O gato apaixonado, por mais incrível que isso possa parecer, ficou afável. Passou até a cumprimentar os outros animais. Porém o inverno chegou. Será que o gato e a andorinha foram felizes para sempre? Essa história está esperando por você...

http://www.educarede.org.br

O gato malhado e a andorinha sinhá


aquarela: Carybé

Era uma vez o Vento e a Madrugada, o Vento que já tivera corrido o Mundo inteiro, tinha muitas histórias para contar à Madrugada que se distraia e atrasava a fazer as suas tarefas até que uma vez o Tempo mandou chama-la para perceber o que se passava com a Madrugada e ela disse-lhe que era culpa do Vento que lhe conta histórias e ela se atrasava.

O Tempo ouvindo isto pediu-lhe que lhe contasse uma história e se fosse mesmo boa o Tempo dava à Madrugada uma rosa azul e ela contou-lhe a história do Gato Malhado e a Andorinha Sinhá.

Esta história é de um Gato que é temido por todos os amimais do parque, todos menos um, que é a Andorinha Sinhá, os pais dela tentam protege-la mas ela continua a passear com o Gato e a conversar com ele, no entanto, o Gato ama a Andorinha e um certo dia acaba por pedir-lhe em casamento, os rumores no parque não faltaram, mas o Gato não se importava.

Mas os pais da andorinha tinham-lhe preparado o casamento com o Roxinol e, ela não teve outra escolha, teve de se casar com ele mas não o amava, no coração dela só habitava o Gato Malhado.

No dia do casamento quando os noivos saíram da capela a Andorinha deixou cair uma pétala de rosa na mão do Gato Malhado, mais tarde quando o Gato se dirigia para longe daquele parque, ao passar em casa da Andorinha, ela deixou cair sobre a pétala de rosa que o Gato tinha na mão uma lágrima de tristeza que iluminou o resto da viagem dele.

E foi com esta historia que a Madrugada conseguiu a tão prometida rosa azul.

Jorge Amado

O gato malhado e a andorinha sinhá


aquarelas: Carybé

Esta é a história de amor impossível entre um gato malhado (e mau - bastava aparecer no parque para todos os animais fugirem) que se apaixona por uma andorinha causando estranheza em todos os outros animais que habitavam um parque. Foi um rebuliço! A Andorinha estava prometida ao Rouxinol mas "dava moral" ao gato incentivando este amor.

Esse é uma fábulo de um amor impossível devido aos preconceitos, facilmente comparáveis a tantos do nosso cotidiano e convívio sócio-cultural.

Quando Jorge Amado escreveu esta fábula, foi pensando em presenteá-lo para o seu filho mais velho - João Jorge - quando criança. Estava Jorge exilado em Paris, em 1948, e o autor não pensava em publicar esta bela fábula; apenas em 1976 quando João, depois de remexer no seu baú de memórias a encontrou e a entregou ao pintor baiano Carybé, que ilustrou com suas aquarelas, posteriormente foi impossível não dividi-lo conosco.

Particulamente é um dos livros que mais gostei pela leitura embriagante, a narrativa, os detalhes, a profundidade... As aquarelas então...sem comentários!!!

Nice Lima

***

A moral deste livro é que o mundo só vai avançar e ser melhor quando as pessoas aceitarem as suas diferenças, sejam elas raciais, sociais, educativas,... Esta afirmação é feita baseada num excerto do texto: “O mundo só vai prestar Para nele se viver No dia em que a gente ver Um gato maltês casar Com uma alegre andorinha Saindo os dois a voar O noivo e sua noivinha Dom Gato e Dona Andorinha”

Será que o amor e a felicidade são impossíveis para dois seres, como um gato e uma andorinha que sendo tão diferentes, dominando territórios tão distintos como o céu e a terra, chegando até a ser inimigos naturais? Não será melhor viver a felicidade do que se preocupar com as diferenças e com o que os outros acham, esquecendo as diferenças e as opiniões divergentes por completo? A felicidade pode ter apenas uma passagem fugaz pelas suas vidas e não voltar a acontecer, a vida deve ser vivida e os momentos bons devem ser aproveitados ao máximo para que mais tarde não o lamentemos pensando como teriamos vivido se não tivessemos deixado escapar as oportunidades.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Gato_Malhado_e_a_Andorinha_Sinh%C3%A1

Filtro dos Sonhos - Significado


O dreamcatcher, também conhecido como filtro ou teia do sonho, são mandalas de cura de origem nativa norte-americana. O Tempo dos Sonhos é influenciado por boas e más energias. A função do filtro dos sonhos é a de afastar as energias intrusas e incorretas que, presas na teia, se dissipam com os primeiros raios do sol.



O aro do filtro é a roda da vida, e a teia que tecemos são nossos sonhos, não somente os sonhos que temos quando em contato com o Tempo do Sonho, mas também os sonhos de nossa alma, e o mundo de energia em movimento com o qual lidamos no nosso dia-a-dia. O centro da teia, é o vazio, o Espírito Criador, o Grande Mistério. Enfim, explicações têm muitas, mas devemos sempre lembrar que estes "objetos" não são simples objetos decorativos, eles são instrumentos de poder, são medicinas. Existem inclusive, vários tipos de teia. Os Chippewa utilizam uma teia muito similar à da aranha, em espiral, sendo que a sustentação desta teia em espiral está em 8 fios que correspondem às oito direções sagradas. Já os cherokees, trabalham com um filtro mais simples, onde há apenas uma pedra, geralmente no centro da teia, e uma única pena pendendo sob ele, pois acreditam que o filtro não pode ser muito "carregado" de objetos e penduricalhos para não desvirtuar sua função. Há ainda tradições que trabalham com o filtro na posição horizontal. Mas, enfim, cada tradição tem seu modo de confeccionar esta medicina. O interessante é que esta medicina surgiu em várias tribos que não mantinham contato direto umas com as outras, e vamos encontrar uma série de lendas a respeito disto.

Trecho do site Terra Mística

Filtro dos Sonhos - Penas



A Penas simbolizam a ascensão e a evolução espiritual a um plano mais elevado. Foram usadas pelos ameríndios para simbolizar sua comunicação com o espírito e para expressar sua sabedoria celestial. Nesta cultura, as penas representam o poder dos deuses do trovão, do ar e do vento.

Os nativos americanos fazem homenagens ao “Sol Emplumado”, símbolo do cosmos e do centro da existência. Um outro significado do símbolo das penas gira em torno de suas orações, pois usavam roupas de penas enquanto dançavam para a chuva durante os rituais do solstício.

Em outras culturas como a celta, a pena foi usada sob a forma de roupas adornadas usadas em rituais para invocar os deuses do céu e para ganhar o conhecimento do reino celestial. Os egípcios acreditavam que as penas simbolizavam pureza e Maat, a deusa egípcia de justiça, pesava os corações do recém morto e o comparava ao peso de uma pena para saber da pureza da sua vida enquanto vivo. No cristianismo, as penas representaram virtudes

fonte:http://mandalamystica.com.br/index.php/simbolos-das-mandalas-nativo-americanas/